segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Luxúria: Garotos e Garotas - Parte I

Garotos, garotas e suas lutas...

A luxúria tira o brilho e torce a verdadeira masculinidade e feminilidade de maneiras danosas. Faz com que o bom desejo do homem de buscar se reduza a “capturar” e “usar”, e com que o bom desejo da mulher de ser bonita, se reduza à “sedução” e “manipulação”. Em geral, parece que tanto a homens quanto a mulheres, a luxúria os tenta de duas maneiras exclusivas: os homens são tentados pelo prazer que a luxúria oferece, e as mulheres são tentadas pelo poder oferecido por ela.

O motor da luxúria em um rapaz é, em geral, o desejo de sentir prazer sexual e físico. O “benefício” que a luxúria lhe oferece é sentir-se bem. A luxúria do homem o leva a separar o corpo da mulher de sua alma, mente e pessoa, e a usá-la em busca do seu prazer egoísta. Não é por isso que a maior parte da pornografia está dirigida aos homens e pinta as mulheres de forma exclusiva para o prazer deles? A pornografia reforça a mentira de que as mulheres são brinquedos sexuais, a fim de que os homens as desfrutem, que as mulheres gostam que as usem, não que as amem nem as valorizem. Alguns homens preferem masturbar-se, olhando pornografia, em vez de iniciar uma relação real em casamento com uma mulher, porque isto lhes permite viver na fantasia de que seu prazer é tudo o que importa.

Talvez, a mulher sinta a tentação de uma maneira similar, mas parece que a luxúria não a alcança de maneira tão natural. O que a alcança de maneira natural é o desejo de intimidade. Então, quando vê um homem sedutor num anúncio publicitário, pode sentir-se tentada a fantasiar com a idéia de ter uma relação sexual com ele, mas o mais provável, é que esta tentação se encontre arraigada numa fantasia de relacionar-se com ele, na qual o prazer físico é um ponto secundário, diante de seu desejo de atenção apaixonada e intimidade emocional.

A luxúria oferece aos homens o prazer de sua sexualidade, sem o esforço que exige a intimidade. Para as mulheres, oferece o poder de obter o que querem no aspecto relacional, se usam sua sexualidade para seduzir.
Uma vez, o doutor Albert Mohler fez uma declaração escandalosa, mas precisa: "Os homens se sentem tentados a entregar-se à pornografia; as mulheres se sentem tentadas a produzir pornografia”. Se você é uma mulher, não precisa pousar para uma fotografia, nem estar no elenco de um filme pornográfico para produzir pornografia. Quando se veste e se comporta de uma maneira desenhada, a princípio, para despertar o desejo em um homem, você produz pornografia com a sua própria vida.

“Creio que a raiz da luta contra a luxúria para as mulheres é que desejam dominar os homens, desejam controlá-los e manipulá-los por meio do atrativo sexual”, me escreveu uma mulher casada de Knoxville.

“Se um casal caminha pela rua e os dois vêem um anúncio publicitário muito sedutor, os dois podem se sentir tentados pela luxúria, mas de diferentes modos. O homem se sente tentado pelo prazer sexual com a mulher do anúncio, enquanto, nós, mulheres, desejamos parecer-nos com a mulher do anúncio, porque sabemos que isso é o que querem os homens”.

Uma mulher chamada Josie concorda: “Existe um grau de poder na sedução, ainda que
tenha uma curta duração e seja falsa. Nós sabemos que possuímos a habilidade de fazer
com que um homem faça o que queremos, quando nos vestimos e agimos de uma certa maneira”.


Diane evita os anúncios publicitários de lingeries e os vidros das lojas. Devido ao seu pecado sexual passado e à maneira sedutora como se vestia par atrair os rapazes, ver essas imagens lhe produzem ira a frustração.

Percebeu que uma das maneiras em que a mulher pratica a luxúria é incitá-la nos homens.

O que o (a) tenta? Reconhece que muitas vezes, essas tentações se intercambiam entre os sexos. Todos podemos nos sentir tentados perante o prazer e o poder que a luxúria oferece; mas se compreendemos qual é a inclinação habitual do homem e da mulher, quando estamos frente a frente, encontramos ajuda para criar nosso plano de ação para lutar contra a impureza sexual.

Identificada a mentira específica da nossa luxúria, podemos mudar a falsa promessa pela verdade específica da Palavra de Deus. Só Deus pode nos dar um prazer duradouro e satisfazer nosso desejo de intimidade.

Texto extraído de: Teorlogico 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Jó, o Homem Justo, e a Estrela de Rock



Quando Jó perdeu seus dez filhos, mortos por um vendaval que os esma- gou (como os furacões que devastam e destroem em nossos dias), ele rasgou seu manto, rapou a cabeça, lançou-se em terra e adorou. E disse: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o senhor o deu e o senhor o tomou; bendito seja o nome do senhor! (Jó 1.21) Depois, quando ferido de tumores em todo o corpo, Jó disse à sua esposa que amaldiçoava a Deus: “Temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?” (Jó 2.10). Em ambos os casos, o autor do livro de Jó acrescenta que ele “não pecou” nestas afirmações ousadas a respeito da soberania de Deus sobre o vento, a enfermidade e Satanás (ver Jó 1.22; 2.10).

Neste sentido, quais são as principais influências para os jovens em nossos dias? Que mensagem está sendo transmitida a respeito do governo de Deus sobre todas as coisas, o direito de dar e tomar que Ele tem como Criador e sua autoridade para governar o mundo? Uma estrela de rock, filha de um pastor metodista da Carolina do Norte, sofreu aborto. À idéia de que este acontecimento doloroso estava na vontade de Deus, ela respondeu: “Se estava, então eu chutarei o traseiro dEle, porque não estou interessada em ‘seja feita a tua vontade’. Sendo mãe desta criança, eu quero a minha vontade e não a tua” (Foster’s Sunday Citizen, 15 de novembro de 1998).

Posteriormente, Jó falou sobre pessoas como sua esposa e essa estrela de rock. Eles são prósperos, não compreendem que sua própria respiração é um dom da graça que eles não merecem (Deus não é “servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” — Atos 17.25). Tais pessoas não têm uma vida de gratidão contínua para com a paciência e a tolerância de Deus (“Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?” — Romanos 2.4). Acham que o prazer é a norma da vida e interpretam o sofrimento como uma ocasião para blasfemarem do Altíssimo. Jó diz a respeito deles: “São estes os que disseram a Deus: Retira-te de nós! Não desejamos conhecer os teus caminhos. Que é o Todo-Poderoso, para que nós o sirvamos? E que nos aproveitará que lhe façamos orações?” (Jó 21.14-15)
Que é o Todo-Poderoso, para que nós o sirvamos?

Essa é uma pergunta excelente, dependendo do tom de voz. Eis uma parte da resposta.
Ele é razão por que você chegou a existir. “Nele, foram criadas todas as coisas” (Colossenses 1.16).
Ele é a razão por que você continua existindo. Ele sustenta “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hebreus 1.3).
Ele decide por que você existe e o faz cumprir os seus objetivos. “Tudo foi criado por meio dele e para ele” (Colossenses 1.16).
Ele governa todas as autoridades que parecem tão influentes na terra. “Jesus Cristo... o Soberano dos reis da terra” (Apocalipse 1.5).
Somente Ele tem autoridade para perdoar pecados. “Quem pode per- doar pecados, senão um, que é Deus? ...o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados” (Marcos 2.7, 10).
Opor-se a Deus é tolice em extremo. “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10.31).
Amar a Deus e aproximar-se dEle é sabedoria plena. “Na tua [de Jó, o Homem Justo, e a Estrela de Rock 25 Deus] presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpe- tuamente” (Salmos 16.11). “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros” (Tiago 4.8).

Portanto, com regozijo e tremor, humilhemo-nos sob a poderosa mão de Deus. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Salmos 30.5). Os caminhos de Deus são, freqüentemente, estranhos. Mas, quando esses caminhos são estranhos, Jó é um exemplo melhor do que uma estrela de rock.

Texto extraído de:  pt.desiringgod.org/

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia de finados à luz da Bíblia


Por Renato Vargens
Infelizmente em nosso país, milhões de brasileiros, das classes sociais mais distintas, de todos os estados da federação, cultivam o danoso hábito de visitarem os cemitérios na expectativa de rezar ou interceder pelos seus entes falecidos.
A prática de orar pelos defuntos iniciou-se por volta do 5º século (d.c), quando a igreja passou a dedicar um dia especifico do ano para rezar pelos seus mortos. No entanto, o culto de finados somente seria instituído na França, no século X, através de um abade beneditino de nome Cluny. Um século depois, os papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigaram aos fiéis a dedicarem um dia inteiro aos mortos. Já no século XIII o dia de rezar pelos finados finalmente começou a ser celebrado em 2 de novembro. Essa data foi definida por ser um dia depois da comemoração da Festa de Todos os Santos, onde se celebrava a morte de todos que faleceram em estado de graça e que por algum motivo não foram canonizados.
Caro leitor, a Bíblia é absolutamente clara ao afirmar que após a morte só nos resta o juízo. Ensina também, que o fato de toda e qualquer decisão por Cristo só pode ser tomada em vida, o que, por conseguinte, nos leva a entender de que não existe fundamento teológico para interceder a favor dos mortos.
Para os católicos romanos a referência bíblica que fundamenta esta prática encontra-se em 2 Macabeus 12.44. Entretanto, nós protestantes, não reconhecemos a canonicidade deste livro e nem tampouco a legitimidade desta doutrina, uma vez que o Protestantismo não se submete às tradições católicas e sim as doutrinas das Sagradas Escrituras.
Segundo a interpretação protestante, a Bíblia nos diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que esta fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7.24-27; Atos 4.12; 1 João 1.7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus 9.27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma (Lucas 16.10-31).
Ora, do ponto de vista bíblico é inaceitável acreditar que os mortos estejam no purgatório ou no limbo aguardando uma segunda oportunidade para a salvação. Em hipótese alguma nós como cristãos devemos celebrar ou participar de culto aos mortos, antes pelo contrário, fomos e somos chamados a anunciar aos vivos a vida que somente podemos experimentar em Cristo Jesus.
Soli Deo Gloria.
Texto extraído de: Púlpito Cristão

domingo, 30 de outubro de 2011

Insuportável tristeza! Desabafo




[Mateus 24:23-25]- "Se, então, alguém lhes disser: ‘Vejam, aqui está o Cristo! ’ ou: ‘Ali está ele! ’, não acreditem. Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos. Vejam que eu os avisei antecipadamente."


sem mais.



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Cristianismo é apenas um punhado de regras sobre como viver?

Regras ou Liberdade?

Eu suponho que haja na religião um elemento de dizer às pessoas como viver, mas não se trata de homens dizendo às pessoas como viver. É Deus dizendo às pessoas como se acertar com Ele.
O Cristianismo não é em primeiro lugar e acima de tudo uma religião. É primeiro e antes de mais nada notícias. São notícias.
É como se estivéssemos em uma guerra, em um campo de concentração, e de repente você está ouvindo no rádio contrabandeado que as tropas de libertação pousaram em helicópteros a cinco milhas de distância. Eles estão conquistando tudo no seu caminho e estão prestes a chegar ao portão e abrir as portas. E, tendo vivido toda sua vida nesse campo de concentração, você vai agora ser liberto.

Esse é o Cristianismo. São notícias de que Deus enviou tropas de resgate para o mundo, a saber, Jesus Cristo, e que, com grande custo para Si mesmo ele venceu nosso inimigo, o Diabo, abriu os portões do campo de concentração, e nos deu boas-vindas ao lar. E então você adiciona a linda imagem de uma noiva e um noivo e percebe que esse não é apenas um soldado que simplesmente liberta você para ir e fazer o que quiser. Ele é como se fosse teu marido que ficou separado de você por anos e anos, e você é a esposa que ficou no campo. E quando os portões são abertos, ali está Ele de pé no outro lado, e os tipos de afetos são enormes.

Eu me lembro de assistir no fim da Guerra do Vietnã alguns desses magníficos vídeos de homens que haviam ficado longe de suas esposas, alguns deles eu acho que por até cinco anos. Eu me lembro de assisti-los correr um na direção do outro e vê-los levantar suas esposas do chão. Meu coração pulou e minhas lágrimas fluíram quando assisti a esse tipo de reunião.

Então, quando penso sobre o que está faltando na imagem da pessoa comum do Cristianismo, eu quero mostrar a eles que há uma tal liberdade que nos é oferecida por causa do que Jesus Cristo fez: morrer pelos nossos pecados, e há uma tão doce união com Aquele para quem fomos feitos.

Eu apenas espero que pelo meu ministério e pela graça de Deus através do ministério de outras pessoas possamos remover essas falsas suposições do que o Cristianismo é, e ajudar as pessoas a ver a beleza do que realmente é.





Texto extraído de: www.teorlogico.com

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

evangelho fabricado


[Romanos 16:17-18] - "Recomendo-lhes, irmãos, que tomem cuidado com aqueles que causam divisões e colocam obstáculos ao ensino que vocês têm recebido. Afastem-se deles. Pois essas pessoas não estão servindo a Cristo, nosso Senhor, mas a seus próprios apetites. Mediante palavras suaves e bajulação, enganam os corações dos ingênuos."


Navegando na net, encontrei esse vídeo e resolvi compartilhar com vocês, essa letra fala um pouco da ridícula realidade do que estão dizendo ser o “evangelho”. Posto esse vídeo com tristeza e com indignação, mas também como formar de cuidar dos novos na fé, Jesus Cristo bem disse que viriam muitos usando o seu nome, fazendo sinais e prodígios, e a Televisão e em muitos lugares estão divulgado um “evangelho” que não é o Evangelho de Cristo, e com cara lavada muitos “lideres” com seus ensinos superficiais e egoístas convidam o povo a sacrificar a Deus, desmerecendo e reduzindo a nada o imensurável sacrifício de Jesus, sacrifício este que nos reconcilia com Deus, que nos conduz a eternidade! Que nos permite ter um relacionamento pessoal com o nosso Pai Celeste!


 [Hebreus 13:9] – “Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja fortalecido pela graça, e não por alimentos cerimoniais, os quais não têm valor para aqueles que os comem.”

Que nós possamos permanecer com Cristo e sua Cruz!  

[1 Coríntios 2:2] – “Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado.” 



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A suficiência das Escrituras



A Reforma do século dezesseis foi um divisor de águas na vida da igreja e também na história da humanidade. A Reforma não foi uma inovação, mas uma restauração. Não foi a abertura de um novo caminho, mas uma volta às veredas antigas. Não foi a introdução de um novo evangelho, mas uma volta ao antigo evangelho. A Reforma foi uma volta à doutrina dos apóstolos, um retorno ao Cristianismo puro e simples. As verdades enfatizadas na Reforma podem ser sintetizadas em cinco “solas”: Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Solu Christu e Soli Deo Gloria. Vamos destacar agora o Sola Scriptura.

Todas as igrejas cristãs creem nas Escrituras e aproximam-se dela como Palavra de Deus. Porém, nem todas têm o mesmo conceito das Escrituras. A Bíblia não apenas contém a Palavra de Deus, a Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia não é uma dentre as regras de fé e prática, mas nossa única regra de fé e prática. Destacaremos, aqui, três pontos importantes para a nossa reflexão.
Em primeiro lugar, as Escrituras são inerrantes. Jesus Cristo foi enfático em dizer que as Escrituras não podem falhar. Ele disse, também, que a Palavra de Deus é a verdade. Não há erros nas Escrituras. Não há contradição nos seus registros. Seus relatos não são mitológicos. A Palavra de Deus é fiel e verdadeira e digna de inteira aceitação. Nem uma das palavras de Deus pode cair por terra. Nenhuma de suas promessas pode fracassar. Pode passar o céu e a terra, mas a Palavra de Deus não vai passar. Ela permanece para sempre. Suas profecias se cumpriram, estão se cumprindo e cumprir-se-ão à risca. Deus conhece a história antes de ela acontecer. O próprio Deus que inspirou as Escrituras é quem dirige os destinos da história.
Em segundo lugar, as Escrituras são suficientes. Nada pode ser acrescentado às Escrituras. Ainda que um anjo venha do céu e pregue outro evangelho, além do que está registrado nas Escrituras, deve ser decisivamente rejeitado. Há dois desvios perigosos com respeito às Escrituras atualmente. O primeiro deles é o liberalismo teológico. Os teólogos liberais não creem na infalibilidade nem na suficiência das Escrituras. Aproximam-se dela não com fé, mas com suspeitas; não com humildade, mas com insolência; não com submissão, mas com rebeldia. Atribuem às Escrituras muitos erros. Afirmam que ela está cheia de falhas e que seus relatos históricos estão repletos de contradição. Afirmam que seus milagres não passam de mitos. Esses paladinos do engano e arautos da incredulidade retiram das Escrituras o que está nas Escrituras, atraindo sobre si mesmos a merecida punição de seu erro. O segundo desvio é o sincretismo religioso. Há muitos crentes que olham para as Escrituras como um livro mágico, usando-a apenas como uma espécie de amuleto religioso. Não a estudam com profundidade nem a aceitam como a única regra de fé e prática. Estão sempre buscando novas revelações e correndo atrás de novos sonhos e visões para nortear-lhes os passos. Se os liberais removem das Escrituras seu conteúdo, os adeptos do sincretismo acrescentam às Escrituras suas novas visões e revelações. Desta maneira, ambas as posições são um sinal de rebeldia contra Deus e uma evidência de insolente apostasia. Não precisamos de novas revelações. Tudo que precisamos saber para a nossa salvação, santificação e serviço está contido nas Escrituras. Devemos conhecê-la, obedecê-la e proclamá-la com fidelidade e senso de urgência.
Em terceiro lugar, as Escrituras são eficientes. As Escrituras não são apenas inerrantes e suficientes, elas são também eficientes. Elas realizam todo o propósito de Deus. Elas não voltam para Deus vazia. Elas são mais preciosas do que o ouro e mais doces do que mel. Elas são não apenas inspiradas, mas também úteis para toda a correção, repreensão e ensino. É por meio delas que Deus chama seus eleitos. É por meio delas que Deus santifica seu povo. É por meio delas que Deus consola seus filhos. É por meio delas que Deus fortalece a sua igreja e a equipada para cumprir sua missão.


Texto extraído de: hernandesdiaslopes.com.br

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

“Músico Cristão pode tocar secular?” – Veja o que pensa João Alexandre


Por Antognoni Misael
Anos atrás peguei o edital do vestibular Universidade Federal da Paraíba para decidir que curso fazer e seguir carreira profissional. Dentre tantos que cogitava, um curso me chamara bastante atenção: “Música Popular”. Tratava-se de um curso novo no campus, e que era voltado para a musicalidade popular, folclórica, menos próxima das escolas eruditas, como é de tradição nas academias do Brasil. Assim como um músico orquestral, o músico popular estaria habilitado para seguir carreira, vendendo sua força de trabalho para o mercado e vivendo dignamente como qualquer outro profissional das outras áreas.
Este embate me fez repensar o que por muitos anos foi inadmissível por parte de igreja. “Poderia eu tocar secularmente”? Era comum se cobrar de um músico novo convertido o abandono total de suas funções no secular na argumentação de que aquela atividade não era para glória de Deus, em detrimento do servir integralmente ao louvor da igreja, enquanto esta se levantava em oração para que um outro emprego “digno” aparecesse para o recém chegado músico.
Repensando nesta questão, que considero praticamente resolvida (sou otimista), trago pequenos trechos do livro “Músico – profissão ou ministério”, do cantor e compositor João Alexandre e de Luciano Garrutti Filho, em que ele (João) contribui com sua opinião sobre o assunto. Acompanhe:
1) Tocar para glória de Deus significa tocar só música evangélica?
J.A.: É bom que se lembre que Deus não é evangélico. Deus é Deus. Há uma tendência de achar que a nossa música, ou a música executada pelos evangélicos, seja a música correta. (…) a música não possui caráter o credo religioso. No tocante à letra, qualquer música que se enquadre naquele versículo que diz: “Quanto ao mais, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo que é justo, tudo o que é puro, tudo que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. (Filipenses 4:8); pode ser cantada, não precisa ser necessariamente música evangélica. Existem músicas que nem evangélicas são, e que falam sobre verdades muito bonitas, sobre valores intrínsecos, os quais estão de acordo com os valores bíblicos. Tudo o que está contido na Verdade bíblica é passível de ser cantado, sem qualquer constrangimento. Aliás, depois da conversão já não deveria mais haver distinção entre aquelas atividades que são consideradas como carnais, e aquelas consideradas como espirituais. O que queremos dizer com isso é que, depois da conversão, tudo o que fazemos deve ser espiritual. Lavar o carro deve ser tão espiritual quanto cantar um “corinho”, por exemplo. A Palavra de Deus nos ensina que devemos andar em Espírito (Gálatas 5:16, 25; Colossenses 1:10; 2:6), significando que o estar em Cristo não é constituídos em atos isolados, mas de um estilo de vida motivado por um coração transformado por Deus.
2) O músico profissional cristão deve e pode trabalhar em ambientes tais como bares, restaurantes, etc.?
J.A.: Isto seria o mesmo que perguntar a um médico se ele pode trabalhar em um hospital ou clínica. Com certeza, um médico não iria clinicar no bar da esquina, ou em meio a um restaurante, assim como seria pouco provável que um músico viesse a tocar em um determinado hospital ou maternidade. O que está em questão aqui não é a atividade em si mesma, mas o ambiente onde ela é geralmente executada. O ambiente no qual o músico trabalha é um ambiente geralmente rotulado como pernicioso e nocivo à moral pela maioria do setor evangélico da sociedade. Isto acontece pelo fato de haver em alguns desses lugares a presença de drogas, bebidas, e coisas do gênero. Todavia, gostaríamos de lembrar aos leitores de que o ambiente de trabalho de um músico não se restringe “única e exclusivamente” a lugares como os descritos acima. Existem outros ambientes sociais onde o músico pode exercer a sua profissão, tais como: concertos de música clássica, casamentos, recepções, etc.; os quais são desprovidos deste caráter pernicioso. Além disso, as drogas, bebidas, e coisas do gênero também estão presentes em outros ambientes de trabalho tais como: hospitais, na política, etc. Não é necessário ser músico para entrar em contato com a triste realidade do mundo a nossa volta. Vale a pena dizer que nem sempre o músico tem o privilégio da escolha. Em tempos de “vacas magras”, a fim de sustentar sua família (pois apesar da desatenção de muitos, sim! o músico também é pai de família, e como tal possui muitas possibilidades) ele pode vir a ter que tocar em ambientes que não são de sua preferência pessoal, o que não significa que por isso ele venha necessariamente corromper-se, ou coisa semelhante. A única diferença entre a música e as demais profissões é que ela vem sofrendo grande preconceito por parte da sociedade em geral por vários anos. O músico, graças a algumas questões culturais, carrega aquele estereótipo de bom vivan, o qual em hipótese alguma condiz com a realidade dos fatos. É aquela velha estória da preguiçosa cigarra que vivia a cantar o dia inteiro, enquanto que a valorosa formiga somente trabalhava. Há também o ditado que diz que Deus ajuda a quem cedo madruga. É um ditado “bonitinho” este, o único problema é que ele desconsidera os músicos e os guardas-noturnos, que trabalham durante a noite. Agora, um músico profissional cristão deve ser uma pessoa preparada para enfrentar ambientes como estes sem se deixar influenciar e, se possível influenciar aqueles que o cercam para que se aproximem de Deus. É aí que entra o papel da Igreja, não como elemento repressor, mas como aquela que há de prover ao músico o suporte espiritual e emocional para que ele seja luz no mundo e sal da terra, e faça diferença no meio onde vive. O músico, sempre é obrigado a ser uma benção na vida de seus irmãos, e raramente tem o privilégio e a oportunidade de ser abençoado por estes.
Texto extraido de: Púlpito Cristão 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Você está livre para ficar parado

Ser Cristão não representa uma fuga das atividades normais.

Martinho já foi abordado por um homem que anunciou com entusiasmo que tinha recentemente se tornado um cristão. 
Querendo desesperadamente servir ao Senhor, ele perguntou a Martinho "O que devo fazer agora?" Como se ele tivesse que se tornar um ministro, um evangelista itinerante ou um monge, talvez. 


Então Martinho lhe perguntou: "Em que você trabalha atualmente?" 

E o homem respondeu: "Eu sou um fabricante de sapatos." 

Para surpresa do sapateiro, Martinho respondeu: "Então faça um bom sapato, e venda-o a um preço justo."

Ao se tornar um cristão, não precisamos deixar o chamado profissional que nós já temos, nem precisamos justificar esse chamado, seja ele qual for, em termos de seu valor "espiritual" ou utilidade evangelística. Nós simplesmente temos que exercer qualquer que seja nossa vocação como um dom de Deus, glorificando-o nos motivos, metas e padrões e com um renovado compromisso de realizar a nossa vocação com maior excelência e objetivos mais altos. 

Uma maneira de refletir nosso Criador é por estar certo da nossa vocação, onde estamos com os talentos e dons que Ele nos deu. Como Paulo disse: "Cada um deve permanecer no estado em que foi chamado. "(1 Coríntios 7:20,24). Ao fazermos isso, nós cumprimos o mandato que Deus nos deu para reformar e embelezar nossas diversas "estações" para a glória de Deus, dando a este mundo uma pré-visualização imperfeita do embelezamento que será uma realidade perfeita e universal quando Jesus voltar para terminar o que Ele começou. 

Para os líderes da igreja, isto significa que nós cometemos um erro enorme quando definimos a vocação de uma pessoa em termos de participação dentro do trabalho da igreja, creche, professor de escola dominical, jovem trabalhador, líder de música, e assim por diante. Precisamos ajudar o nosso povo a ver que sua vocação é muito maior do que quanto tempo eles gastam em assuntos da igreja. Ao reduzir a noção de vocação para o exercício dos dons espirituais dentro da igreja, falhamos em ajudar nosso povo a ver que o chamado envolve tudo que somos e tudo o que fazemos, dentro e, mais importante, fora da igreja. 

Certa vez ouvi dos “Guinness” uma pergunta sobre por que a igreja no final do século 20 não estava tendo um impacto maior em nosso mundo quando havia mais pessoas indo à igreja do que nunca. Ele disse que a razão principal não era que os cristãos não estavam onde deveriam estar, (afinal há uma abundância de artistas, advogados, médicos e donos de empresas que são cristãos) mas pelo contrário, a razão principal é que os cristãos não são quem eles devem ser bem onde elas estão. 

"Calling" disse: "É a verdade que Deus nos chama para si mesmo tão decisivamente que tudo o que somos, tudo o que fazemos e tudo o que temos é investido com uma especial devoção, dinamismo e sentido." 

Então, você está livre para ficar parado, exatamente onde você está. 




sábado, 24 de setembro de 2011

A Graça Comum – Os bons samaritanos “atacam” novamente.



É só olhar as noticias sobre as tragédias na região serrana do Rio, iremos entender o que está acontecendo, uma avalanche de solidariedade de milhares de pessoas “incrédulas” (bons samaritanos). Infelizmente os evangélicos de hoje, em sua maioria, rejeitam o estudo da teologia sistemática. Como conseqüência disso acabam formulando sua própria teologia, que, quase sempre, é superficial e sem fundamento bíblico. Um assunto muito mal entendido é a questão das obras dos incrédulos. Tudo o que eles fazem são ruim? Uma mão estendida, uma música, um livro... são todos eles intrinsecamente maus? Deus abençoa os ímpios? São assuntos que precisamos entender. Abaixo segue um estudo que fiz a respeito. Vale a pena.

A Graça Comum (Explicação e base bíblica)

A) Introdução e definição: Quando Adão e Eva pecaram, tornaram-se réus da punição eterna e da separação de Deus (Gênesis 2:17). Do mesmo modo, hoje, quando os seres humanos pecam, eles se tornam sujeito à ira de Deus e à punição eterna: “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Isso significa que, uma vez que as pessoas pecam, a justiça de Deus requer somente uma coisa — que elas sejam eternamente separadas de Deus, alienadas da possibilidade de experimentar qualquer bem da parte dEle, e que elas existam para sempre no inferno, recebendo eternamente apenas a Sua ira. De fato, isso foi o que aconteceu aos anjos que pecaram e poderia ter acontecido exatamente conosco também: “Pois Deus não poupou aos anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo” (2 Pedro 2:4). Mas, de fato, Adão e Eva não morreram imediatamente (embora a sentença de morte começasse a ser aplicada na vida deles no dia em que pecaram). A execução plena da sentença de morte foi retardada por muitos anos. Além disso, milhões de seus descendentes até o dia de hoje não morrem nem vão para o inferno tão logo pecam, mas continuam a viver por muitos anos, desfrutando bênçãos incontáveis nesta vida. Como pode ser isso? Como Deus pode continuar a conferir bênçãos a pecadores que merecem somente a morte — não somente aos que finalmente serão salvos, mas também a milhões que nunca serão salvos, cujos pecados nunca serão perdoados?

A respostas a essas perguntas é que Deus concede-lhes graça comum. Podemos definir graça comum da seguinte maneira: Graça comum é a graça de Deus pela qual Ele dá às pessoas bênçãos inumeráveis que não são parte da salvação. A palavra comum aqui significa algo que é dado a todos os homens e não é restrito aos crentes ou aos eleitos somente.

Diferentemente da graça comum, a graça de Deus que leva pessoas à salvação é muitas vezes chamada “graça salvadora”. Naturalmente, quando falamos a respeito da “graça comum” e da “graça salvadora”, não estamos sugerindo que há duas diferentes espécies de graça no próprio Deus, mas apenas estamos dizendo que a graça de Deus se manifesta no mundo de duas maneiras diferentes. A graça comum é diferente da graça salvadora quanto aos resultados (ela não traz salvação), seus destinatários (é dada aos crentes e descrentes igualmente) e sua fonte (ela não flui diretamente da obra expiatória de Cristo, visto que a morte dEle não obtém nenhuma medida de perdão para os descrentes e, portanto, nem os crentes nem os descrentes fazem jus às suas bênçãos). Contudo, sobre o último ponto, deve ser dito que a graça comum flui indiretamente da obra redentora de Cristo, porque o fato de Deus não julgar o mundo assim que o pecado entrou nele talvez seja apenas porque Ele planejou finalmente salvar alguns pecadores por meio da morte de Seu Filho.

B) Exemplos de graça comum: Se olhamos para o mundo ao nosso redor e o contrastamos com o fogo do inferno que ele merece, podemos ver imediatamente a abundante evidência da graça comum de Deus em milhares de exemplos na vida diária. Podemos distinguir diversas categorias específicas nas quais essa graça comum pode ser vista.

A esfera física: Os descrentes continuam a viver neste mundo somente por causa da graça comum de Deus — cada vez que as pessoas respiram é pela graça, pois o salário do pecado é a morte, não a vida. Além disso, a terra não produz somente espinhos e ervas daninhas (Gênesis 3:18), nem permanece um deserto ressequido, mas a graça comum de Deus provê comida e material para roupa e abrigo, muitas vezes em grande abundância e diversidade. Jesus disse: “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque Ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos” (Mateus 5:44,45). Aqui Jesus apela para a abundante graça comum de Deus como encorajamento aos seus discípulos, para que eles também concedam amor e orem para que os descrentes sejam abençoados (cf. Lucas 6:35,36). Semelhantemente, Paulo disse ao povo de Listra: “No passado [Deus] permitiu que todas as nações seguissem os seus próprios caminhos. Contudo. Deus não ficou sem testemunho: mostrou sua bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e um coração cheio de alegria” (Atos 14:16,17). O Antigo Testamento também fala da graça comum de Deus que vem aos descrentes tanto quanto aos crentes. Um exemplo específico é o de Potifar, o capitão da guarda do Egito que comprou José como escravo: “o Senhor abençoou a casa do egípcio por causa de José. A bênção do Senhor estava sobre tudo o que Potifar possuía, tanto em casa como no campo” (Gênesis 39:5). Davi fala de modo muito mais geral a respeito das criaturas que o Senhor fez:

“O Senhor é bom para todos; a sua compaixão alcança todas as suas criaturas. [...] Os olhos de todos estão voltados para ti, e tu lhes dás o alimento no devido tempo. Abres a tua mão e satisfazes os desejos de todos os seres vivos” (Salmos 145:9,15,16).

Estes versículos são outro lembrete de que a bondade que é encontrada em toda a criação não acontece automaticamente — ela se deve à bondade de Deus e Sua compaixão.

A esfera intelectual: Satanás é “mentiroso e pai da mentira” e “não há verdade nele” (João 8:44), porque lhe foi dado ter domínio sobre o mal e sobre a irracionalidade e comprometimento com a falsidade que acompanha o mal radical. Mas os seres humanos no mundo de hoje, mesmo os descrentes, não estão totalmente entregues à mentira, irracionalidade e ignorância. Todas as pessoas são capazes de ter um pouco de compreensão da verdade; de fato, algumas possuem grande inteligência e entendimento. Isso também deve ser visto como resultado da graça comum de Deus. João fala de Jesus como “a verdadeira luz, que ilumina todos os homens” (João 1:9), pois, em seu papel como criador e sustentador do universo (não particularmente em seu papel como redentor), o Filho de Deus concede iluminação e entendimento que vêm a todas as pessoas no mundo.

A graça comum de Deus na esfera intelectual é vista no fato de que todas as pessoas têm certo conhecimento de Deus: “porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças” (Romanos 1:21). Isso significa que há um senso da existência de Deus e muitas vezes a fome de conhecer Deus que Ele permite que permaneça no coração das pessoas, embora isso resulte muitas vezes em muitos religiões diferentes criadas pelos homens. Portanto, mesmo quando falando a pessoas que sustentavam religiões falsas, Paulo pôde encontrar um ponto de contato com respeito ao conhecimento da existência de Deus, exatamente como fez quando falou aos filósofos atenienses: “Atenienses! Vejo que em todos os aspectos vocês são muito religiosos [...] o que vocês adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio” (Atos 17:22,23).

A graça comum de Deus na esfera intelectual também resulta na capacidade de captar a verdade e distingui-la do erro e de experimentar crescimento em conhecimento que pode ser usado na investigação do universo e na tarefa de dominar a terra. Isso significa que toda ciência e tecnologia desenvolvida pelos não-cristãos é resultado da graça comum, permitindo-lhes fazer descobertas e invenções incríveis, para desenvolver os recursos do planeta na criação de muitos bens materiais, para produção e distribuição desses recursos e para alcançar habilidades na obra produtiva. Em sentido prático, isso significa que, cada vez que entramos em uma mercearia, andamos em um automóvel ou entramos em uma casa, devemos lembrar que estamos experimentando os resultados da abundante graça comum de Deus derramada tão ricamente sobre toda a raça.

A esfera moral: Pela graça comum Deus também refreia as pessoas de serem tão más quanto poderiam. Novamente o reino demoníaco, totalmente dedicado ao mal e à destruição, proporciona um contraste claro com a sociedade humana, na qual o mal é claramente refreado. Se as pessoas persistem dura e repetidamente em seguir o pecado durante o curso de sua vida, Deus finalmente as entregará ao maior de todos os pecados (cf. Salmos 81:12; Romanos 1:24,26,28), mas no caso da maioria dos seres humanos eles não caem nas profundezas às quais seus pecados normalmente os levariam, porque Deus intervém e coloca freio na sua conduta. Um refreamento muito eficaz é a força da consciência. Paulo diz: “De fato, quando os gentios, que não têm a Lei, praticam naturalmente o que ela ordena, tornam-se lei para si mesmos, embora não possuam a Lei; pois mostram que as exigências da Lei estão gravadas em seu coração. Disso dão testemunho também a sua consciência e os pensamentos deles, ora acusando-os, ora defendendo-os” (Romanos 1:32). E em muitos outros casos, essa sensação interior da consciência leva os indivíduos a estabelecer leis e costumes na sociedade que são, em termos da conduta exterior que eles aprovam ou proíbem, totalmente iguais às leis morais da Escritura. As pessoas muitas vezes estabelecem leis ou têm costumes que respeitam a santidade do casamento e da família, protegem a vida humana e proíbem o roubo e a falsidade no falar. Por causa disso, elas muitas vezes seguem caminhos moralmente retos e exteriormente andam conforme os padrões morais encontrados na Escritura. Embora a conduta moral delas não possa ganhar méritos com Deus, visto que a Escritura claramente diz que “diante de Deus ninguém é justificado pela Lei” (Gálatas 3:11) e “Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer” (Romanos 3:12), contudo, em algum sentido menor que ganhar a aprovação ou o mérito eterno de Deus, os descrentes realmente fazem “o bem”. Jesus sugere isso quando diz: “E que mérito terão, se fizerem o bem àqueles que são bons para com vocês? Até os 'pecadores' agem assim” (Lucas 6:33).

A esfera da criatividade: Deus distribuiu medidas significativas de capacidade em áreas artísticas e musicais, assim como em outras esferas nas quais a criatividade e a habilidade podem expressar-se, como praticar esportes, cozinhar, escrever, e assim por diante. Além disso, Deus nos dá a capacidade de apreciar a beleza em muitas áreas da vida. E nessa área, assim como na esfera física e intelectual, as bênçãos da graça comum são às vezes derramadas sobre os descrentes até mais abundantemente que sobre os crentes. Todavia, em todos os casos, ela é resultado da graça de Deus.


A Parábola do Bom Samaritano é uma famosa parábola do Novo Testamento que aparece unicamente no Evangelho de Lucas (10:25-37). Foi contada por Jesus a fim de ilustrar que a compaixão deveria ser aplicada a todas as pessoas, e que o cumprimento do espírito da Lei é tão importante quanto o cumprimento da letra da Lei. Jesus coloca a definição de próximo num contexto mais amplo, além daquilo que as pessoas geralmente consideravam como tal.


Texto extraido de: www.julianofabricio.com/2011/01/graca-comum-os-bons-samaritanos-atacam.html

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Tudo bem não estar bem




Cristo nos permite estar bem não estando bem. Na verdade, nós sabemos que não estamos bem – embora tentemos arduamente convencer a nós mesmo e às outras pessoas de que estamos sempre bem. Mas Cristo nos diz: “Relaxa, está terminado. A pressão está eliminada.”

Por causa do evangelho, não temos nada para provar ou proteger. Nós podemos parar de fingir. Podemos tirar as nossas máscaras e sermos verdadeiros. O evangelho nos liberta de tentarmos impressionar as pessoas, satisfazer as pessoas, medir as pessoas ou provar quem somos para as pessoas. O evangelho nos liberta do fardo de tentar controlar o que as pessoas pensam sobre nós. Ele nos livra da perseguição miserável e insaciável de fazer algo de nós mesmo usando os outros.

O evangelho nos livra do que um escritor chama de “a lei da capacidade” – a lei “que nos julga deficiente se não somos capazes, se não sabemos lidar com tudo isso, se não somos competentes para equilibrar os nossos compromissos diversos sem nenhum deslize.” O evangelho nos garante a força de admitir que somos fracos, necessitados e inquietos – sabendo que o trabalho terminado de Cristo provou ser toda a força, satisfação e paz que poderíamos querer, e muito mais. Uma vez que Jesus é a nossa força, nossa fraqueza não ameaça nosso senso de valor e nosso senso do que vale a pena. Agora, estamos livres para admitir nossos erros e fraqueza sem sentirmos como se nossa carne estivesse sendo tirada de nossos ossos.

Uma vez que Jesus é a nossa força, nossa fraqueza não ameaça nosso senso de valor e nosso senso do que vale a pena.

O evangelho nos liberta do desejo de auto-ganho, do desejo de nos impulsionar para os nossos próprios propósitos, agenda e auto-estima. Quando você entende que o seu significado, segurança e identidade estão ancorados em Cristo, você não precisa ganhar – você está livre para perder. E nada nesse mundo caído pode abater uma pessoa que não tem medo de perder! Você será livre para dizer coisas loucas, arriscadas e contra-intuitivas como “O viver é Cristo e o morrer é lucro!”

Agora você pode passar sua vida dando o seu lugar a outros ao invés de guardá-lo deles – porque a sua identidade está em Cristo, não no seu lugar.

Agora você pode passar sua vida indo para o segundo plano ao invés de tomar a frente - porque a sua identidade está em Cristo, não em sua posição.

Agora você pode passar sua vida dando, não recebendo – porque a sua identidade está em Cristo, não em suas posses.

Real, pura e inalterada liberdade acontece quando os recursos do evangelho esmagam qualquer sentido de necessidade de assegurar para mim alguma coisa a mais do que aquilo que Cristo já assegurou.